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domingo, 15 de março de 2009

Os 12 Apóstolos

Jesus e a Escolha

“Não foram vocês que me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça afim de que o pai lhes conceda tudo o que pedirem em meu nome”. Jo 15:16 NVI

Do grego: apostello = “enviado”.

Jesus escolheu alguns de seus discípulos para serem mestres de seu evangelho, ele os revestiu de autoridade, afim de que realizassem as obras que Ele lhes ensinou. Os chamou, treinou e enviou para fazerem discípulos de todas as nações. Este chamado incluiu a pregação do Evangelho, o ministério da Palavra, a libertação de cativos, a operação de curas e milagres, a libertação de espíritos demoníacos, e por fim, a libertação da força do pecado, recebendo o batismo das águas e do Espírito.

Eles testemunharam os feitos de Jesus, e gravaram seus ensinamentos, para então, transmitir a todos nós, discípulos da nova aliança.

O Objetivo dos Apóstolos

A mensagem dos apóstolos era o Evangelho ou Boas Novas. Eles levavam a notícia da crucificação e da ressurreição de Jesus a todos os seus ouvintes e discípulos. Eles eram apontados, algumas vezes, como anjos ou profetas, tinham o cargo de líderes na comunidade dos crentes. Com esta capacidade eram também conhecidos como pastores, pois zelavam pelas suas ovelhas, o que ainda é simbolizado pelo cajado.

História

Os Apóstolos originais viajaram de Jerusalém à Galiléia, pois Jesus havia pregado na maioria dos distritos da Palestina, e muitos de seus ouvintes se tornaram discípulos. Depois disto muitos apóstolos seguiram rumo a outras sinagogas para transmitir a mensagem divina de Jesus a todos em Israel e aos gentios que tinham temor ao Senhor e que freqüentavam o Sabat e cultuavam o Deus único de Israel.

Eles escolhiam, em todas as comunidades, alguns para assumirem o papel de líderes de congregações que se formavam. Estes eram Bispos ou Presbíteros investidos da mesma mensagem e revestidos da mesma autoridade.

O Porquê de serem 12

O número 12 é o número de governo de Deus.

Quando os hebreus migraram do Egito para Canaã, a Terra Prometida, estavam divididos em 12 tribos estabelecidas por Javé.

Depois do suicídio de Judas, o grupo dos apóstolos passa a ficar com 11. Para que todos fossem cheios do Espírito Santo como Jesus lhes predisse (Atos 1: 4-8), era preciso que o número estivesse completo. Daí a escolha entre José Barsabás e Matias. A sorte caiu sobre Matias (Atos 1: 26) e após sua investidura e consagração apostólica, a promessa do Petencostes foi cumprida (Atos 2: 1-4).

Em Apocalipse 21:12, lemos: “Ela (Jerusalém) está cercada por grossa muralha, com 12 portas. Sobre as portas há 12 anjos. Cada porta tem um nome escrito: o nome das 12 tribos de Israel.”

Os 12 discípulos/ apóstolos de Jesus

Pedro - de Cana a Pedra

“Tu és Simão, filho de João, serás chamado Cefas (que traduzido significa Pedro).” Jo 1:42b

Chamava-se Simão, era filho de Jonas e Maria, e seu irmão mais novo era André. Tinha uma mulher e uma filha (segundo a tradição). Nascido em Betsaida, na região de Cafarnaum.

O primeiro encontro com Jesus é relatado de três maneiras na Bíblia. Em Marcos, ele trabalhava com seu irmão quando os dois foram chamados, logo depois o convite foi feito a Tiago e João (Mc 1: 16-17). Em Mateus e Lucas, pescava um às margens do mar da Galiléia ou lago de Genesaré juntamente com o irmão e os dois amigos quando Jesus o chamou, após a pesca milagrosa (Mt 4:18 a 20 e Lc 5: 1 a 11). Já o evangelista João descreve que primeiro João Batista teria encaminhado seus dois discípulos André e Felipe a Jesus, perto do rio Jordão. Só depois disso é que André levaria Pedro a conhecer Jesus (Jo 1: 35 a 42).

Daí por diante passou a seguir o Mestre (Rabi) como o chamava sempre. Pedro viveu intensamente sua personalidade de extremos. Protagonizou gestos de covardia como de extrema valentia. Algumas vezes falou mal, outras vezes era só elogios. Petulante, disse que não abandonaria o Senhor mesmo que todos o fizessem, mas o negou três vezes.     

Porém, o “Mestre” o amava demais, e após sua morte e ressurreição o procurou pessoalmente para perdoá-lo e reinvesti-lo como um dos 12. Pedro possuía uma fé intensa, mas às vezes se mostrava fraco, incrédulo e até mesmo um covarde. Presenciou a transfiguração, mas não apareceu no Calvário. Jesus o incumbiu de confirmar os irmãos na fé (Lc 22: 32) e o enviou a apascentar suas ovelhas (Jo 21: 15 -17).

Fortalecido pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes, se pôs a pregar o Evangelho aos judeus e gentios. Presidiu a eleição de Matias, escolhido para suceder a Judas, bem como o Concílio de Jerusalém, depois do qual se dispersaram os apóstolos, a fim de, seguindo a determinação do Mestre, irem pregar o Evangelho a toda criatura, fazendo discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:18-20).     Levado perante o Sanedrim (Supremo Conselho dos Judeus), afirmou sua fé em Cristo. Foi preso por ordem do rei Agripa I, encaminhado a Roma durante o reinado de Nero, onde fundou e presidiu à comunidade cristã, vindo a ser crucificado de cabeça para baixo, como mártir em 67 d.C.

A pregação de Pedro é à base do Evangelho Canônico de Marcos, que representa a maior influência na produção dos outros evangelhos sinóticos, os de Mateus e Lucas. Pedro fundou as linhas apostólicas de Antioquia e Síria (as mais antigas sucessões do Cristianismo, precedendo as de Roma em vários anos) que sobrevivem em várias ortodoxias sírias.

Principais características:

 

  1. Impulsivo – Mt 14:28 e 17:4
  2. Compassivo e afetuoso – Mt 26:75 e Jo 13:9
  3. Contraditório e presunçoso – Mt 16:22 e Jo 13:8 e 18:10
  4. Tímido e covarde – Mt 14:30; 26:69 a 72
  5. Abnegado – Mc 1:18
  6. Inclinado ao egoísmo – Mt 19:27
  7. Dotado de Visão espiritual – Jo 6:68

Depois do batismo no Espírito Santo, ele se converteu numa rocha cumprindo a profecia de Cristo (Mt 16:18; Jo 1:42; At 1:8). Tornou-se corajoso e inabalável: At 4:19 e 20; At 5: 28-29; 40-42.      

André – o mensageiro

             Referências gerais na Bíblia: Mt 4:18; Mc 1:29; 13:3; Jo 1:40; 6:8; 12:22 e At 1:13. 

Filho de Jonas e Maria era irmão de Pedro, também um pescador. Antes de conhecer o Mestre, era discípulo de João Batista.

            Natural de Betsaida, na Galiléia, foi o discípulo que ao ouvir João Batista dizer “eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, decide seguir a Jesus e perguntar onde estava hospedado (Jo 1: 38 - 40).    

Após a dispersão dos Apóstolos, evangelizou na Ásia Menor, na Capadócia e possivelmente na Rússia.

É sempre citado entre os quatro primeiros junto com Pedro, João e Tiago, sendo seu nome mencionado explicitamente três vezes: por ocasião do discurso escatológico de Jesus (Mc 13:3), na primeira multiplicação dos pães e dos peixes (Jo 6:8) e quando, juntamente com Filipe, apresentou a Jesus alguns gentios (Jo 12:22). Também pescador em Cafarnaum, foi o primeiro junto com Pedro a receber de Cristo o título de “Pescador de Homens” e tornou-se o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre. Desde aquele momento os dois irmãos tornaram-se discípulos de Cristo e deixaram tudo para seguir a Jesus.

No começo da vida pública do Senhor ocuparam a mesma casa em Cafarnaum. Segundo as Escrituras esteve sempre próximo a Jesus durante sua vida pública. Estava presente na última ceia, viu o Senhor Ressuscitado, testemunhou a Ascensão, recebeu dons no Pentecostes e ajudou, entre grandes ameaças e perseguições, a estabelecer a fé na Palestina, passando provavelmente por Cítia, Épiro, Acaia e Hélade. Para Nicéforo ele pregou na Capadócia, Galácia e Bitínia, e esteve em Bizâncio, onde determinou a fundação da Igreja local e, segundo a tradição, apontou Eustáquio como primeiro bispo. Finalmente esteve na Trácia, Macedônia, Tessália e Acaia.            Também segundo a tradição foi crucificado em Patros da Acaia, cidade na qual havia sido eleito bispo, durante o reinado de Trajano, por ordem do procônsul romano Egéias que era pagão e se sentia ameaçado pela série de conversões a Cristo que eram realizadas através de André.  Aegeates que era page Patras l42 e cha cumprimndovite foi feito a Tiago e Jonane 

Foi crucificado atado, não pregado, a uma cruz em forma de X, que ficou conhecida como a cruz de Santo André, ainda que a evidência disso não seja anterior ao século catorze. 

João – o discípulo amado

 “Eles ficaram admirados ao ver a segurança com que Pedro e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução. Reconheceram que eram discípulos de Jesus”. (At 4:13)   

Um dos 12 apóstolos de Cristo e nascido em Batsaida, na Galiléia, autor do quarto evangelho, três epístolas e o Apocalipse e conhecido como o discípulo que Jesus amava foi o único apóstolo que acompanhou Cristo até a morte na cruz, ao lado de Maria, ocasião em que lhe foi confiada a tarefa de cuidar da mãe de Jesus.

Pescador e filho do também pescador Zebedeu e de Salomé, uma das mulheres que auxiliavam os discípulos de Jesus, juntamente com o irmão mais velho, Tiago o Maior, foi convidado a seguir Jesus, logo depois de Pedro e André.

Um dos mais jovens apóstolos de Cristo, ele e seu irmão, juntamente com Pedro e André, foram os discípulos privilegiados e participaram do círculo mais íntimo de Jesus. Presenciaram a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração de Jesus na montanha e sua angústia no Getsêmani. Os dois foram os únicos apóstolos que ousaram pedir a Cristo que lhes fosse dado sentar um à direita, outro à esquerda. Da resposta de Jesus "vocês beberão do cálice que estou bebendo e serão batizados com o batismo com que estou sendo batizado" (Mc 10:39b) deriva a suposição de que os dois se distinguiriam dos demais pelo martírio.

Esteve em Jerusalém e depois por ocasião do Concílio dos Apóstolos, que se realizou em Antioquia. Após as perseguições sofridas em Jerusalém, transferiu-se com Pedro para a Samaria, onde desenvolveu uma intensa evangelização (At 8:14-15). Mudou-se para Éfeso, onde viveu o resto de sua vida, morreu e foi sepultado. A partir dessa cidade, dirigiu muitas Igrejas da província da Ásia e também ali escreveu o quarto Evangelho, o último dos Evangelhos canônicos, e as epístolas, três cartas aos cristãos em geral. De acordo com o livro de Atos, quando acompanhou Pedro na consolidação dos Samaritanos, com ele foi convencido por Paulo a desistir da imposição de práticas judaicas aos cristãos gentios. Durante o governo de Domiciano, foi exilado na ilha de Patmos, no mar Egeu, onde escreveu o Livro do Apocalipse ou Revelação, onde narrou as suas visões recebidas de Cristo e descreveu mistérios, predizendo as tribulações da Igreja e o seu triunfo final.

O seu evangelho difere dos outros três que são chamados sinóticos ou semelhantes, pois a sua narrativa enfoca mais o aspecto espiritual de Jesus, ou seja, a vida e a obra do Mestre com base no mistério da encarnação: o verbo que se fez carne e veio dar a vida aos homens.

 Mateus – de publicano a evangelista

 “Por que vocês comem com cobradores de impostos e pecadores? Jesus Respondeu: Eu não vim para chamar justos, mas pecadores ao arrependimento.” Lc 5:32.   

 Apóstolo de Cristo escritor do primeiro dos três evangelhos sinóticos (os outros são os de Marcos e Lucas). Em hebraico seu nome é o mesmo que Matias ou Matatias, significando “presente (mathath) de Javé (Iah)” ou “dom de Deus”. Embora não fizesse parte do circulo mais íntimo de Jesus, Mateus marcou por imprimir seu nome no primeiro dos quatro evangelhos da Bíblia. 

De acordo com o seu próprio Evangelho (9:9-13), seu nome original era Levi, filho de Alfeu, e foi chamado por Jesus junto ao mar da Galiléia, em Cafarnaum, quando trabalhava como publicano a serviço de Herodes Antipas. Era publicano, ou seja, cobrador de impostos, justamente a classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem entregues às autoridade romanas. Após aceitar o convite de Jesus para segui-lo, Mateus oferece um grande banquete para um bom número de pessoas (Lc 5: 27-30), o que mostra que era um homem abastado e que diferentemente do jovem rico (Mc 10: 17-22), não se apegou as riquezas e seguiu Jesus.  Apesar de sua profissão anterior de coletor de impostos, foi Judas Iscariotes, porém, que teve o encargo de tesoureiro dos apóstolos. Embora conste da relação dos apóstolos, geralmente ao lado de Tomé, o Novo Testamento oferece informação escassa e incerta sobre ele.

Da sua atividade após o Pentecostes, conhecem-se somente as admiráveis páginas do seu evangelho, primitivamente redigido em aramaico. Denominado de primeiro evangelho, nele há mais ênfase ao aspecto humano e genealógico de Jesus. Também não se conhecem versões conclusivas sobre sua morte, embora fontes menos críveis, referenciam narrações dos sofrimentos e do seu martírio: apedrejado, queimado e decapitado na Etiópia.

        Tiago, filho de Zebedeu – o primeiro mártir

             “Por aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da igreja para maltratá-los, fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João.”

At 12: 1- 2 

Apóstolo de Jesus Cristo nascido em Betsaida da Galiléia. Era casado, tinha quatro filhos, e vivia próximo dos seus pais, nos arredores de Cafarnaum, em Betsaida. Escolhido para ser um dos Doze apóstolos de Cristo, ele e seu irmão João, juntamente com Pedro e André, foram os discípulos privilegiados e participaram do círculo mais íntimo junto a Jesus.

É sempre citado entre os quatro primeiros junto com Pedro, André e seu irmão mais novo João. Também pescador e filho de Zebedeu e de Salomé, estava com o irmão nas margens do lago Genesaré, quando Jesus os chamou. Testemunhou a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37), a transfiguração (Mc 9:2-13) e a agonia de Jesus no Getsêmani (Mc 14:32).

Tiago, filho de Zebedeu é quase sempre mencionado ao lado de João. Os dois, juntamente com Pedro, teriam sido os discípulos mais próximos de Jesus. Embora estivessem sempre perto do Senhor, seu gênio forte, às vezes, se sobressaia. Num dado momento, um povoado samaritano se recusa a receber Jesus e os discípulos. Tiago e João sugerem: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para acabar com eles?” (Lc 9: 54). Jesus lhes ensina uma grande lição: “vocês não sabem de que espécie de espírito vocês são, pois o Filho do Homem não veio para destruir vida dos homens, mas para salvá-los.” (Lc 9:55).  

Conta-se também que após a morte de Jesus, permaneceu em Jerusalém, junto a Pedro, sendo executado por ordem do rei Herodes Agripa (At 12:2), depois da execução de Estevão em 35 d.C, diácono grego e exaltado pregador cristão e personagem de grande importância na história do apóstolo Paulo. Foi, portanto, o primeiro mártir entre os apóstolos de Cristo.

Filipe, o curioso

 “Disse Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta. Disse Jesus: você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês depois de tanto tempo? Quem me vê, vê o pai. Como você pode dizer: mostra-nos o pai?” (Jo 14: 8-9).

 Filipe foi o quinto apóstolo escolhido, tendo sido chamado quando Jesus e os seus quatro primeiros apóstolos estavam no caminho de volta, vindos do local em que João batizava no Jordão, para Caná da Galiléia. Já que vivia em Betsaida, Filipe conhecia Jesus há algum tempo, mas não lhe tinha ocorrido que Jesus era realmente um grande homem, até aquele dia no Vale do Jordão em que ele disse: “Siga-me”. Filipe foi também, de certo modo, influenciado pelo fato de André, Pedro, Tiago e João haverem aceitado Jesus como o Salvador.

Filipe estava com vinte e sete anos quando se juntou aos apóstolos; ele havia se casado recentemente, mas não tinha filhos até então. O apelido que os apóstolos deram a ele significava “curiosidade”. Filipe estava sempre querendo que tudo se lhe fosse mostrado. Ele nunca parecia ver longe, diante de qualquer questão. Ele não era necessariamente obtuso, mas faltava-lhe imaginação. Essa falta de imaginação era a grande fraqueza do seu caráter. No evangelho de João vemos a seguinte passagem quando Jesus lhes manda dar de comer a uma multidão: “Filipe lhe respondeu: Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço.” (Jo 6:7). Jesus fez aquilo para testá-los e Filipe não passou nesse teste.

Quando os apóstolos estavam organizados para o serviço, Filipe foi feito intendente; o seu dever era zelar para que nunca lhes faltassem suprimentos. E ele cuidou bem do almoxarifado. A sua característica mais forte era a minuciosidade metódica; era tanto matemático quanto sistemático.

Filipe vinha de uma família de sete filhos, três meninos e quatro meninas. Ele era o segundo, e depois da ressurreição ele batizou a sua família inteira no Reino. Toda a família de Filipe era de pescadores. O seu pai era um homem muito capaz, um pensador profundo, mas a sua mãe era de uma família bastante medíocre.

Filipe não era um homem de quem se podia esperar que fizesse grandes coisas, mas ele era um homem que podia fazer coisas pequenas de um modo grande, fazia-as bem e aceitavelmente. Apenas umas poucas vezes, em quatro anos, ele deixou de ter comida à mão para satisfazer as necessidades de todos. Mesmo as muitas demandas de emergência que resultavam da vida que viviam, raramente o pegaram desprevenido. O serviço de intendência da família dos apóstolos foi administrado inteligente e eficientemente.

Filipe teve um papel importantíssimo entre os apóstolos: o de levar o Evangelho para além dos judeus. Falava grego fluentemente e tinha contato freqüente com os pagãos, como os episódios narrados em Atos 8.

Segundo a tradição teria pregado ainda na região da Frigia, na Ásia Menor. Conta-se que Felipe foi condenado á morte por um líder romano por combater o culto à serpente, comum entre os habitantes daquela região. Teria sido crucificado de cabeça para baixo.      

 Bartolomeu ou Natanael, o honesto

 “Ao ver Natanael aproximando-se Jesus disse: aí está um verdadeiro israelita em quem não há falsidade.” (Jo 1: 47).

 Natanael, o sexto e último dos apóstolos escolhido pelo próprio Mestre, foi trazido a Jesus pelo seu amigo Filipe. Ele tinha sido associado de Filipe, em vários empreendimentos de negócios, e estava indo ver João Batista com Filipe, quando se encontraram com Jesus.

Quando Natanael juntou-se aos apóstolos, ele tinha vinte e cinco anos e era o segundo mais jovem do grupo. Era o mais jovem de uma família de sete irmãos, sendo solteiro e o único esteio de pais idosos e enfermos, vivia com eles em Caná; os seus irmãos e a irmã eram pessoas casadas ou falecidas, e nenhum deles vivia lá. Natanael e Judas Iscariotes eram os dois homens mais bem instruídos entre os doze. Natanael tinha chegado a pensar em estabelecer-se como mercador.

Jesus não deu, ele próprio, nenhum apelido a Natanael, mas os doze logo começaram a referir-se a ele em termos que significavam honestidade e sinceridade. Ele era “sem artifícios”. E essa era a sua grande virtude; ele era tanto honesto, quanto sincero.

A fraqueza do seu caráter era o seu orgulho; ele era muito orgulhoso da família, da cidade, da própria reputação e da nação; e tudo isso seria louvável, não fosse levado tão longe. Natanael, contudo, era inclinado a ir aos extremos nos seus preconceitos pessoais. Ele estava disposto a prejulgar os indivíduos de acordo com as suas opiniões pessoais. Ele não demorou a fazer a pergunta, mesmo pouco antes de conhecer Jesus: “Pode alguma coisa boa vir de Nazaré?” (Jo 1: 46). Entretanto, Natanael não era obstinado, mesmo no seu orgulho. Ele era rápido em reverter os próprios pensamentos, uma vez que olhasse no rosto de Jesus.

Sob muitos pontos de vista, Natanael era o gênio ímpar dos doze. Ele era o filósofo apostólico e o sonhador, mas era o tipo do sonhador prático. Alternava estações de profunda filosofia com períodos de um raro humor bufão; quando estava com o humor certo, Natanael era provavelmente o melhor contador de histórias entre os doze. Jesus gostava muito de escutar Natanael discorrer sobre as coisas, tanto as sérias quanto as frívolas. Natanael, aos poucos, foi levando Jesus e o Reino mais a sério, mas nunca encarou a si próprio com seriedade excessiva.

Natanael teria ido da Arábia à Pérsia, porém foi na Armênia onde o apóstolo melhor cumpriu sua missão de evangelizador.

Quando chegou à Armênia, encontrou uma nação inteiramente pagã, que adorava divindades gregas. Diz a tradição que o discípulo levou a fé cristã ao rei Polímio, sua esposa e mais doze cidades. Por causa disso foi condenado à morte pelos sacerdotes não cristãos da região. Conta-se que teria sido decapitado após terem tirado a sua pele. Outra versão de sua morte diz que foi apedrejado e depois crucificado.     

Tomé, chamado Dídimo

 “Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei.” Jo 20:25b 

 Tomé era o oitavo apóstolo, e foi escolhido por Filipe. Mais tarde ele tornou-se conhecido como “o incrédulo Tomé”, mas os seus companheiros apóstolos não o consideravam um incrédulo crônico. É bem verdade que a sua mente era do tipo lógico, cético, mas ele tinha uma forma de lealdade corajosa que proibia aos seus conhecidos mais próximos considerá-lo como um cético por leviandade.

Quando se juntou aos apóstolos Tomé estava com vinte e nove anos, era casado, e possuía quatro filhos. Anteriormente ele havia sido carpinteiro e pedreiro, mas ultimamente sendo pescador residia na Tariquéia, situada na margem oeste do Jordão, onde o rio flui do mar da Galiléia; e era considerado como o cidadão líder dessa pequena aldeia. Apesar da pouca instrução, possuía uma mente perspicaz e de bom raciocínio; era filho de pais excelentes, que viviam em Tiberíades. Possuidor da única mente de fato analítica dos doze, Tomé era realmente o cientista do grupo apostólico.

A vivência inicial de Tomé no lar havia sido pouco ditosa; os seus pais não eram de todo felizes na vida de casados, e isso teve reflexo na experiência adulta de Tomé. Ele cresceu com uma disposição, bastante desagradável, para a discussão. Até mesmo a sua esposa ficou contente quando o viu juntar-se aos apóstolos; ela sentiu-se aliviada com o pensamento de que o seu marido pessimista estaria longe de casa a maior parte do tempo. Tomé também nutria um vestígio de suspeita, que tornava muito difícil relacionar-se pacificamente com ele. Pedro havia ficado bastante perturbado por causa de Tomé, a princípio, queixando-se a André, seu irmão, do fato de que Tomé era “mesquinho, desagradável e sempre suspeitando de tudo”.

Entretanto, quanto mais os seus companheiros conheciam Tomé, mais gostavam dele. Descobriram que ele era estupendamente honesto e inflexivelmente leal. Era perfeitamente sincero e inquestionavelmente verdadeiro, mas tinha um pendor natural para encontrar erros em tudo e havia crescido como um pessimista de verdade. A sua mente analítica padecia de uma suspeita aflitiva. Ele estava rapidamente perdendo a fé no seu semelhante quando ele ligou-se aos doze e, assim, entrou em contato com o caráter nobre de Jesus. Essa associação com o Mestre começou imediatamente a transformar toda a disposição de Tomé, causando grandes mudanças nas suas reações mentais para com os seus semelhantes.

A grande força de Tomé era a sua excelente mente analítica, acompanhada por uma coragem inflexível – depois de ter tomado a sua decisão. A sua grande fraqueza era o seu duvidar suspeitoso, coisa que ele nunca venceu totalmente em toda a sua vida na carne.

Na organização dos doze, Tomé ficou encarregado de estabelecer e ordenar o itinerário; e ele foi um dirigente à altura do trabalho e dos movimentos do corpo apostólico. Era um bom executivo, um excelente homem de negócios, mas limitado pelos seus múltiplos humores; era um homem em um dia e no próximo já se tornava outro. Quando se uniu ao grupo. Tinha inclinação para a melancolia meditativa, mas o contato com Jesus e os apóstolos curaram-no amplamente dessa introspecção mórbida.

Jesus experimentava bastante satisfação com a companhia de Tomé e mantinha muitas e longas conversas pessoais com ele. A presença de Tomé, entre os apóstolos, foi um grande conforto para todos os céticos honestos e encorajou muitas mentes perturbadas a virem para o Reino, mesmo que não pudessem compreender completamente tudo sobre os aspectos espirituais e filosóficos dos ensinamentos de Jesus. A admissão de Tomé no grupo dos doze era uma proclamação permanente de que Jesus ama até mesmo àqueles que duvidam sinceramente.

Segundo a tradição, Tomé foi morto a golpes de machado, a mando do rei Mesdeu, da Índia, onde teria pregado e realizado muitos milagres. 

  Tiago e Judas, filhos de Alfeu

 Tiago e Judas, os filhos de Alfeu, os pescadores gêmeos que viviam perto de Queresa, foram o nono e o décimo apóstolos, tendo sido escolhidos por Tiago e João Zebedeu. Eles estavam com vinte e seis anos e eram casados; Tiago possuía três filhos e Judas dois.

Não há muito a ser dito sobre esses dois pescadores comuns. Eles amavam o seu Mestre e Jesus os amava, mas eles nunca interromperam os seus discursos com perguntas. Eles entendiam pouquíssimo sobre as discussões filosóficas e sobre os debates teológicos dos seus companheiros apóstolos, mas rejubilavam-se por se verem incluídos naquele grupo de homens poderosos. Esses dois homens eram quase idênticos na aparência pessoal, nas características mentais e no alcance da sua percepção espiritual. O que pode ser dito de um deve ser registrado sobre o outro.

André os designou para o trabalho de manter a ordem nas multidões. Eles eram os principais porteiros nas horas de pregação e, de fato, eram os servidores gerais e os mensageiros dos doze. Eles ajudavam a Filipe com os suprimentos, levavam o dinheiro às famílias cuidadas por Natanael, e estavam sempre prontos para dar uma mão e ajudar a qualquer dos apóstolos.

As multidões de gente comum ficavam muito encorajadas de ver dois homens exatamente como eles serem honrados com um lugar entre os apóstolos. Pela aceitação mesma deles como apóstolos, esses medíocres gêmeos representaram, eles próprios, o meio de trazer uma hoste de crentes medrosos para o Reino. E, também, o povo comum aceitava melhor a idéia de ser dirigido e conduzido por porteiros oficiais que eram bastante semelhantes a eles.

Tiago e Judas, que eram também chamados de Tadeu e Lebeu, não tinham nem pontos fortes nem pontos fracos. Os apelidos dados a eles pelos discípulos eram designações benevolentes para a mediocridade. Eles eram “os menores entre os apóstolos”; eles sabiam disso e sentiam-se bem com isso.

Tiago Alfeu amava especialmente a Jesus por causa da simplicidade do Mestre. Esses gêmeos não conseguiam compreender a mente de Jesus, mas eles captavam o laço de compaixão entre eles próprios e o coração do seu Mestre. As suas mentes não eram de uma qualidade elevada; eles poderiam até mesmo, com um certo respeito, ser chamados de estúpidos, mas tiveram, nas suas naturezas espirituais, uma experiência real. Eles acreditavam em Jesus; eram filhos de Deus e eram pessoas do Reino.

Simão, o zelote

 Simão zelote, o décimo primeiro apóstolo, foi indicado por Simão Pedro. Era um homem capaz, de bons ancestrais, e vivia com a sua família em Cafarnaum. Contava vinte e oito anos quando se uniu aos apóstolos. Ele era um agitador feérico e também um homem que falava muito sem pensar. Teria sido mercador em Cafarnaum antes de, supostamente, voltar toda a sua atenção para a organização patriótica dos zelotes.

Simão zelote, segundo relata a tradição, também teria o encargo das diversões e do descanso do grupo apostólico, e ele era um organizador muito eficiente das atividades de recreação dos doze.

Sua escolha foi surpreendente, pois ao que tudo indica, fazia parte do movimento de resistência dos zelotes, que defendia o uso da violência para expulsar os pagãos invasores da Judéia – uma postura que nada tinha em comum com a missão de Jesus. Segundo Flávio Josefo, havia quatro seitas entre os judeus na época de Cristo: os fariseus, os saduceus, os essênios e os zelotes – os mais radicais. Constituídos após o ano 4 a.C., eram ferozes guerrilheiros. Eles foram o que chamamos hoje de “fundamentalistas”. A participação de Simão no grupo dos zelotes não é certa. Além do epíteto que acompanha seu nome, a história e os relatos bíblicos nada trazem que possa comprovar essa afirmação.   

A força de Simão estava na sua inspirada lealdade. Quando os apóstolos encontravam um homem ou mulher debatendo-se de indecisão quanto à própria entrada no Reino, eles o mandavam para Simão. Não há relatos contundentes a respeito de sua morte

Judas Iscariotes – o traidor 

“...Em verdade, em verdade vos digo que um dentre vós me trairá... então, aquele discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: Senhor quem é? Respondeu Jesus: é aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado. Tomou pois, um pedaço de pão e, tendo-o molhado, deu- o a Judas, filho de Simão Iscariotes”.  Jo 13: 21,25 e 26. 

Judas Iscariotes, o décimo segundo apóstolo, foi escolhido por Natanael. Ele nasceu em Queriot, uma pequena aldeia no sul da Judéia. Quando era pequeno, os seus pais mudaram-se para Jericó, onde ele vivia e tinha sido empregado nos vários negócios das empresas do seu pai, até que se tornou interessado na pregação e na obra de João Batista. Os pais de Judas eram saduceus e, quando o filho deles juntou-se aos discípulos de João, eles o repudiaram.

Quando Natanael conheceu Judas na Tariquéia, este se encontrava à procura de um trabalho junto a uma empresa de secagem de peixe, na extremidade baixa do mar da Galiléia. Ele tinha trinta anos e não era casado quando se juntou aos apóstolos. Ele era provavelmente o mais instruído entre os doze e o único judeu na família apostólica do Mestre. Judas não tinha nenhum traço notável de força pessoal, embora tivesse muitos traços externos aparentes de cultura e de hábitos de educação.

Ele era um bom pensador, mas nem sempre um pensador verdadeiramente honesto. Judas realmente não entendia a si próprio; ele não era realmente sincero ao lidar consigo mesmo.

No início, Judas não tirava os olhos do mestre. Ao seu lado, o mundo, embora perigoso, se tornava um oásis. Mas, paulatinamente, foi voltando os olhos para dentro de si mesmo. Pensamentos negativos, dúvidas, questionamentos começaram a transitar pelo palco de sua mente. Infelizmente, ele os represou, nunca os expôs para Jesus.

À medida que as dúvidas pairavam na mente de Judas, a ansiedade cultivava ervas daninhas em sua alma. Os treinamentos de Jesus já não reeditavam, como nos demais discípulos, os mesmos efeitos. Judas queria que Jesus eliminasse todos os sofrimentos de Israel, o cárcere do Império Romano, mas Jesus afirmava que o Reino de Deus estava dentro do homem. O problema para Judas era político, para Jesus era espiritual. Judas não entendia isso. O problema para Jesus estava na essência do ser humano.

A decepção de Judas com Jesus criou o clima favorável para o cultivo de espinhos. O entusiasmo e a alegria do início deram lugar a preocupações e ansiedades. Um fato marcante é narrado em Jo 12: 4-8. Quando Maria, irmã de Lázaro derrama um vaso de nardo puro ungindo os pés de Jesus, Judas fica extremamente contrariado e contesta a atitude de Maria, afirmando que o perfume poderia ser vendido por 300 moedas de prata o dinheiro distribuído aos pobres. Jesus o repreende porque conhecia o coração e a intenção de ambos.

Ao condenar Maria, Judas pensava apenas em si mesmo, não nos pobres. Seu discurso traía seu coração. Mais tarde, entregaria Jesus por 30 moedas de prata. O preço da traição foi dez vezes menor que o valor do perfume de Maria. O homem que dividiu a História foi traído pelo preço de um escravo.

O maior erro de Judas não foi a traição, mas sua incapacidade de reconhecer suas próprias limitações, de aprender com Jesus que os maiores problemas do homem estão na caixa de segredos de sua personalidade.

Judas não se perdoou por trair Jesus. Tanto que não achou saída e ao invés de sincero arrependimento, sentiu remorso.

Há duas versões para seu suicídio. Mateus nos conta que ele se suicidou enforcando-se (Mt 27: 3 a 10). Em Atos 1:18, Lucas descreve que ao “precipitar-se, rompeu-se pelo meio e todas as suas entranhas se derramaram”. No entanto, segundo a Bíblia de Estudo Plenitude, parece não haver discordância entre os dois relatos. Depois que Judas se enforcou, seu corpo caiu quando a corda arrebentou ou quando foi cortada. Lucas descreve as conseqüências horripilantes do suicídio.  

Matias, o substituto

 E tendo lançado sortes, essa caiu sobre Matias, sendo-lhe então, votado lugar com os onze apóstolos.” At 1:26

Apóstolo de Cristo de quem menos se sabe entre todos os apóstolos e escolhido por eles, entre os demais discípulos de Jesus, para preencher a vaga no colégio apostólico deixada por Judas Iscariotes após seu suicídio. Teria sido então, um dos cerca de 70 discípulos enviados por Jesus a diversas cidades, consoante o relato evangélico e, assim, estava preparado para difundir o Evangelho. Tecnicamente ele foi o primeiro bispo ou recipiente da sucessão apostólica. Além disso, ele era um apóstolo original e testemunho da ressurreição. Estabeleceu o fundamento para o cristianismo egípcio e de acordo com seus ensinamentos, os filósofos cristãos do segundo século, Alexandria e os alexandrinos, Basilides e seu filho Isadore, estabeleceram a forma gnóstica de misticismo que é característica dessa interpretação. Foi um dos cinco apóstolos na Armênia sendo mais provável que ele, e não Mateus, quem tenha sido condenado e martirizado pelo Sanedrim judaico na Pérsia. Ele está ligado também à Etiópia, que pode ter sido uma parte da Macedônia ou Armênia, e teve fortes ligações com Filipe, Tomé e outros evangelistas dessa Etiópia. Contudo, as estórias que o conectam ao Norte da África e a visitas aos canibais podem apontar para a Etiópia Africana, citada por Filipe através das sobreviventes tradições dos Cristãos Cóptas e lá teria sido martirizado e decapitado. 

Por: Alan Rick Miranda – 12 do Pr. Agostinho Gonçalves Ribeiro – IBB/ Acre 

 Líder da Geração Leão da tribo de Judá

2 comentários:

  1. são espriências extremamentes tremendas;sendo que hoje vivemos dias diferentes no qual não vemos a jesus(matéria)mas acreditamos sentir a sua presença.E por isso a dificuldade da igreja de se manter 100%fiél a jesus,o que eu creio que temos que focar além do conhecimento,as esperiências sobrenaturais com o espirito santo para que nossa fé se reaviva a cada minuto,hora,dia,semana,mês e ano de nossas vidas e assim nunca mas se distanciar desse Deus tremendo por fatoris materias ridículos c/por exemplo,dinheiro,pessoas sem fé etc... O momento é dado a Igreja para ter um compromisso mas sério com jesus,mas virão dias que chamaremos por ele e ele não estará mas em nosso meio por mas lutas que temos não podemos deixar a nossa fé se abalar .Deus se mantem fiél à quem é fiél a ele.Tudo que semeamos iremos colher.medite...

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  2. eu gostaria de uma explicação do que é LEãO DE JUDÁ...
    tenho procurado em livros, internet, mas só falam q leão de judá é jesus, algo assim..

    queria uma explicação mais clara!
    obrigada desde já!

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